pois que ontem, deu-se a repetição do exame de cultura geral para os candidatos a adidos diplomáticos. nem teve qualquer tipo de comparação com o primeiro. o exame era, a meu ver, mais fácil e tinha perguntas que pertenciam ao meu nível de conhecimentos. havia perguntas sore relações internacionais, história, geografia, economia, pintura e música. só que desta vez parece que alguém percebeu que a maior parte pertencia ao curso de relações internacionais. desta vez, tenho um bocadinho mais de esperança que a coisa corra bem! daquelas que me lembro e em que já estive a confirmar a resposta tenho poucas erradas. mas vamos ver que esta jogo do hunger games versão adidos é só para quem acertar em 63 perguntas ou mais.
se não fosse o facto de haver muitas pessoas que passam por aqui e me perguntam que saídas relações internacionais tem ou não e de muitas delas estarem interessadas nesse assunto eu não dizia nada, mas como possivelmente o exame de cultura geral irá repetir-se daqui a uns anos este post vai ficar taggado sobre aquilo que aconteceu:
ora o exame de cultura geral foi a experiência mais próxima que tive de jogar ao "quem quer ser milionário" versão hard. as perguntas eram 90 e todas de escolha múltipla. é preciso acertar em 63 ou mais para passarmos à próxima fase. instituíram este exame pela primeira vez dado o número de candidatos (cerca de 2500) mas a maior parte das salas só tinham metade dos inscritos. existiam perguntas mais fáceis, mas era talvez uma por página. não tenho qualquer esperança de passar à próxima fase, mas talvez daqui a uns anos me inscreva de novo. as perguntas variavam entre história de portugal (a mais antiga. a coisa mais recente que tinham da história de portugal era sobre os acordos de alvor), geografia (nada de dizer quais as capitais ou países que se situam entre este e aquele país), ciência (é necessário saber o que é um guelfo), guerras americanas, pintura e música clássica. enfim, cultura geral no seu melhor. claro que saí de lá a duvidar de mim própria e a sentir-me extremamente burra. mas ao menos fui e não me sinto arrependida por ter tentado. agora é continuar a mandar currículos para oportunidades de emprego.