Foi o livro que comprei para oferecer à i. nos anos dela. comprei o livro uma semana antes e no tempo em que esteve cá em casa, não resisti e li-o de uma ponta à outra. nunca tinha lido nada do John Green e este acabou por ser o primeiro livro que li dele. não sabia nada do autor, apesar de já ter feito reblog de algumas frases dos livros dele no tumblr e sabia que havia livros dele que queria ler ("À Procura de Alaska", "An Abundance of Katherines"). 

"A Culpa é das Estrelas" é um livro triste. Quando o acabei de ler só me apeteceu deitar-me na cama em posição fetal e ficar ali até alguém me abanar de toda a letargia que sentia. Não fiz nada disso, enviei antes uma mensagem ao meu namorado e disse-lhe que este livro tinha sido um dos livros mais deprimentes que tinha lido. (Na minha lista de coisas deprimentes e que me fazem chorar baba e ranho encontram-se 1) A Lista de Schindler; 2) Toy Story 3; 3) Os primeiros 10 minutos do UP; 4) "A Culpa é das Estrelas".)

O que mais gostei neste livro é que nos dá uma outra visão do que é o cancro. Principalmente do que é ter cancro e ser adolescente ao mesmo tempo. Se ser adolescente já é complicado, ter cancro e ser adolescente ainda deve ser pior. O cancro é mau, toda a gente sabe. É um bicho estranho que nos come por dentro. Mas o Augustus e a Hazel, sabem bem disso. Vivem isso. E não querem saber. Nem quando estão internados no hospital, e os pais choram à beira da cama, porque se calhar é desta vez que eles não vão voltar para casa. O Augustus e a Hazel não têm medo, porque sabem quais são as recordações que levam e que viveram. Aquelas que importam. Como a ida a Amesterdão. 

Apesar de ser um livro considerado para jovens adultos, recomendo-o a todos. Para já, é um livro que se lê bem. Não é muito grande e só eu sei o quanto gosto de ler livros grandes (por isto, culpo a J. K. Rowling que sempre me deu livros grandes para ler). Em 2/3 dias o livro está lido. E ao 3º dia, o sentimento de perda e de entrar em posição fetal irá começar a aparecer. Vão por mim.