Adeus 2014
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- Uma valente gripe
- Um bilhete para o Alive
- O nariz a pingar
- Uns óculos Ray-Ban
- Arrepios de frio
O meu 2014 não teve momentos especiais e pasmem-se, foi bastante parecido a 2013. De toda a forma aqui fica o melhor do ano:
Filme:
Interstellar
Há quem tenha odiado, mas para mim foi o filme de 2014. A nível visual é mesmo inesquecível. E mais que a personagem do Matthew Mcconaughey, a personagem da Jessica Chastain é genial. E já que estamos a falar sobre isso, aproveitem para verem "O Desaparecimento de Eleonor Rigby" quando puderem.
Leituras:
Cidade de Ladrões de David Benioff
Não li muito este ano. Não tive tempo nem muita vontade. Mas a minha lista de livros para ler continua a crescer e tenho cada vez menos espaço para guardar livros. A "Cidade de Ladrões" de David Benioff foi o livro mais divertido que li sobre a União Soviética. Comprei-o sem querer e só depois é que me apercebi que o David Benioff era um dos produtores de Game of Thrones.
Álbuns:
1989 - Taylor Swift
Já tinha falado dele aqui. Acompanha as minhas viagens no autocarro desde que saiu e ainda não me fartei.
Séries:
Homeland
Vejo Homeland desde a primeira temporada. Pensei que sei o Brody isto não ia dar a volta e provavelmente acabaria por ser cancelada. Mas esta temporada tem-me vindo a surpreender. Apesar de nos primeiros episódios andar ali no chamado "engonhanso", mal posso esperar pelos episódios seguintes. Já não sentia isto desde o Lost. Menção honrosa para True Detective que for uma espécie de ar fresco este ano.
Restaurantes:
Cais da Pedra
Associo o Cais da Pedra à felicidade. E por isso é o meu restaurante de eleição em 2014.
Objeto/Coisas que melhoraram a minha vida:
iPhone 5s
Adquiri um iPhone este ano e tenho a dizer que foi a melhor coisa que fiz. Vale todo o dinheiro e continuo encantada desde abril até agora. Tinha um Blackberry que me bloqueava chamadas e não recebia mensagens (já tinha sido trocado por um novo e continuava a fazer o mesmo) e ter um iPhone é um upgrade gigante.
Não escrevia neste blog desde dia 12. O que é estranho porque a verdade é que tinha um artigo giro para vir para aqui comentar. Mas a verdade é que o meu namorado tem andado com problemas de ansiedade. Ninguém sabe muito bem como nem porquê. Primeiro, pensámos que isto ia passar. Mas é certo que passou uma semana e nada. Depois, a mãe dele começou a pensar que podia ser da tiróide. Os exames deram negativos. E agora a resposta mais óbvia é que seja uma depressão.
Vê-lo triste e sem saber o que fazer fez-me repensar toda a nossa relação. Pensei que tinha alguém forte ao meu lado, que perante tudo o que já lhe aconteceu na vida conseguia sair por cima. Em vez disso, calha-me uma pessoa que é capaz de ficar num estado de nervos tal que não consegue conduzir.
Tenho 25 anos, tenho a sorte de ter um emprego onde me pagam a tempo e horas (apesar de pouco). Não tenho feitio sequer para lidar com depressões. Tenho para mim que há que pensar positivo e batalhar até termos o que queremos. É difícil? É. Mas tem que ser feito.
O meu namorado durante muitos anos não teve que lutar por nada. Não via os pais a lutar por uma vida melhor. Mas no entanto, sempre teve sorte na vida. Daquele tipo de sorte que irrita porque acontece sempre em momentos chave. Segundo ele, sempre que foi a uma entrevista de emprego, ficou a trabalhar. Despediu-se e conseguiu entrar no curso que ele queria praticamente sem pagar nada. Sempre foi uma pessoa optimista e divertida. E agora dá-lhe para pensar que tudo o que é mau no mundo vai acontecer. Santa Paciência!
Gosto mesmo muito dele e era incapaz de o abandonar agora. Até porque o pior já passou e as coisas estão a voltar ao normal. Mas assistir a isto tirou-me um bocado a confiança cega que tinha nele. E faz-me pensar seriamente no futuro.
É triste assistir a mais uma morte de um senhor como este.
Hoje só se anda bem é assim.