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se não fosse o facto de haver muitas pessoas que passam por aqui e me perguntam que saídas relações internacionais tem ou não e de muitas delas estarem interessadas nesse assunto eu não dizia nada, mas como possivelmente o exame de cultura geral irá repetir-se daqui a uns anos este post vai ficar taggado sobre aquilo que aconteceu:
ora o exame de cultura geral foi a experiência mais próxima que tive de jogar ao "quem quer ser milionário" versão hard. as perguntas eram 90 e todas de escolha múltipla. é preciso acertar em 63 ou mais para passarmos à próxima fase. instituíram este exame pela primeira vez dado o número de candidatos (cerca de 2500) mas a maior parte das salas só tinham metade dos inscritos. existiam perguntas mais fáceis, mas era talvez uma por página. não tenho qualquer esperança de passar à próxima fase, mas talvez daqui a uns anos me inscreva de novo. as perguntas variavam entre história de portugal (a mais antiga. a coisa mais recente que tinham da história de portugal era sobre os acordos de alvor), geografia (nada de dizer quais as capitais ou países que se situam entre este e aquele país), ciência (é necessário saber o que é um guelfo), guerras americanas, pintura e música clássica. enfim, cultura geral no seu melhor. claro que saí de lá a duvidar de mim própria e a sentir-me extremamente burra. mas ao menos fui e não me sinto arrependida por ter tentado. agora é continuar a mandar currículos para oportunidades de emprego.
o meu sonho, quando "crescer" e tiver dinheiro para isso, é ter a minha casa organizada como isto:
e como isto:
Ao longo dos anos deu prova da sua ortodoxia, manifestando a sua oposição incondicional ao aborto, à contracepção ou ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2010, escreve o Guardian, quando a Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a legalizar o casamento gay, o cardeal afirmou que a alteração legislativa representava uma forma de discriminação de crianças que, disse, deveriam ter o direito a ser educados por um pai e uma mãe. Ainda assim, admite o recurso ao preservativo para impedir doenças infecciosas – ficou famosa a sua visita, durante as cerimónias pascais de 2001, a um hospital para lavar e beijar os pés de 12 doentes com sida.
mais do mesmo, com a diferença que este já não pensa que o preservativo é fruto do diado.
"Se não souberem fazer derivadas, não podem ser mestres em economia." disse ontem o meu professor de políticas estruturais da união europeia. também concordo que políticas estruturais e matemática são coisas que têm muito em comum. principalmente quando ele se mete a apresentar-nos formulas que mais parecem rituais satânicos. e depois ri-se de nós, bem mais de metade turma, por não sabermos fazer derivadas. claro que nós todos quando escolhemos ter humanidades no secundário, já sabíamos que dali a uns anos, iríamos estar todos juntos num mestrado de economia internacional. claro que sim. e derivadas é coisa que se aprende em 3 horas, diz ele.